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No Catítulo III deste tema em abordagem, Auditoria nas Operações Logísticas - PARTE III, foram enfocadas as Principais Funções nas Operações Logísticas e a Seleção de Modelos de Auditoria.
Sequenciando o tema proposto, Auditoria nas Operações Logísticas, nesta PARTE IV, sintetizaremos as Principais Aplicações da Auditoria e os Ambientes da Auditoria de Operações de Gestão. É este, então, o tema objeto do presente artigo.
Cabe esclarecer que não se deve confundir PRINCIPAIS FUNÇÕES NAS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS com PRINCIPAIS APLICAÇÕES DA AUDITORIA.
No primeiro caso (principais funções...), este e refere-se a um efetivo sistema de controle logístico, sendo necessário, entre outras coisas, um levantamento periódico, preciso e relevante das informações do desempenho das atividades realizadas. No segundo caso (principais aplicações...), vamos nos referir, particularmente, á observância de tópicos previamente selecionados que deverão ter sua aplicabilidade de acordo com a sequência operacional necessária.
Os itens que serão abordados no presente artigo - Auditoria nas Operações Logísticas - PARTE IV – também terão suas descrições de forma sucinta e com a devida objetividade e de forma estritamente didática para mais fácil compreensão. Esta sequência segue uma lógica dentro de informações quando da necessidade da elaboração de uma Auditoria nas Operações Logísticas com a devida efetividade.
Rememorando, sempre, que uma Auditoria deverá ser o “ponto de partida” para o início ou sequência de uma efetiva Gestão Empresarial, haja vista que ela (a Auditoria) irá diagnosticar eventuais “pontos falhos” ao longo de sua execução dentro de qualquer organização empresarial.
Daí, conclui-se sobre Auditoria que faz-se auditoria para a obtenção de informações factuais para a tomada de decisões gerenciais. Essas informações não podem ser tendenciosassobre a gestão que está sendo auditada. Busca-se saber, com base em fatos, se a Administração Empresarial está ou não dentro das normas da governança estabelecida.
Procurando-se identificar áreas de oportunidades tentando eliminar ameaças visando melhorias (Análise SWOT*) (*SWOT - Strengths, Weakenesses, Opportunities, Threats). E, a Auditoria visa, ainda, aprimorar comunicações e motivações, avaliar o status e a capacidade de todo o equipamento e instrumentos que a Gerência, dentre outras finalidades para a efetividade de uma Gestão Empresarial, nas tomadas de decisão gerencial.
PARA REFLEXÃO
“Vale ressaltar que não existe uma única metodologia de auditoria logística, nem uma total equivalência à abordagem das auditorias gerencias. Entretanto, considerando-se que a auditoria do sistema logístico, assim como as demais auditorias de sistema, precisam estar integradas a um objetivo maior, devendo-se, integrar a auditoria logística a um sistema de auditoria organizacional”.
E, ainda, refletindo:
“As Auditorias devem ser desenvolvidas dentro de um contexto gerencial sistêmico, onde a Auditoria é vista genericamente sem caracterizar especificamente um ou outro foco”.
Fonte: XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção- Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002- ENEGEP 2002 ABEPRO 1
PRINCIPAIS APLICAÇÕES DA AUDITORIA NAS OPERAÇÔES LOGÍSTICAS
Carece observar tópicos principais a serem observados quando das aplicabilidades fundamentais das Auditorias nas Operações Logísticas, conforme elencados a seguir:
Qualidade (certificações ISO 9000 e 14000)
Estratégias e Gestão de Supply Chain
Armazenagem Estratégica
Transporte
Distribuição
Adm. de Materiais (Planejamento; Compras; Armazenagem)
Adm. da Produção (PPCP; PCP)
Sistema Kanban de Manufatura (Just-In-Time)
“Softwares” (“WMS”, “TMS”, etc…) *
Fornecedores/Subfornecedores
Marketing
*(“WMS”- Warehouse Management System; “TMS” - Transportation Management System)
Fonte: XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção - Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002 - ENEGEP 2002 ABEPRO 1
AMBIENTES DA AUDITORIA DE OPERAÇÕES DE GESTÃO
Os Ambientes da Auditoria Operacional de Gestão podem ser resumidos nos seguintes tópicos, incluindo-se as aplicabilidades específicas:
1 – Conceito de Sistema: um conjunto de processos interdependentes que funcionam harmonicamente, utilizando recursos (materiais, informação, humanos, financeiros, patrimoniais) para atingir um objetivo;
2 - Política de Auditoria: sendo intenções e princípios estabelecidos à respeito do sistema de auditora e sua performance que fornece uma estrutura para a ação a fim de atingir os objetivos da Auditoria;
3 – Sistema de auditoria: conjunto interdependente de programas de auditoria, planejado e desenvolvido com o fim de atingir os objetivos e a política de auditoria da organização;
4 – Processo de Auditoria: conjunto integrado de atividades de auditoria que transformam o escopo, os objetivos e os critérios da auditoria em evidências e conclusões;
5 – Programação de Auditoria: conjunto interdependente de auditorias individuais, planejadas e desenvolvidas para atingir os objetivos organizacionais da auditoria;
6 – Recursos da auditoria: ativos, incluindo auditores, métodos, infraestrutura e informações, que são usados para atender a política da auditoria e atingir seus objetivos;
7 – Auditoria de Processo: refere-se a uma auditoria de um processo específico em relação à
documentos de procedimentos;
8 – Auditoria de Sistema: trata de uma auditoria de sistema específico de gestão;
9 – Auditoria de Produto: como sendo de uma auditoria de um produto/serviço específico
em relação aos requerimentos definidos;
10 – Auditoria da Qualidade: cuidando de uma auditoria de um sistema de gestão da qualidade;
11 – Auditoria Ambiental: com relação direta à auditoria de sistema de gestão ambiental;
12 – Auditoria Logística: englobando uma auditoria de sistema logístico de gestão;
13 – Evidências da Auditoria: são as informações documentadas relevantes para a auditoria;
14 – Critérios de Auditoria: vislumbra as políticas, procedimentos, padrões ou requerimentos específicos usados como uma base de referência em um auditoria;
15 – Conclusões da auditoria:apresentam os resultados do exame da auditoria, evidenciados e confrontados com os critérios da auditoria, documentados em um relatório;
16 – Ações Corretivas e Preventivas: é um processo que visa eliminar a causa de uma não conformidade identificada na auditoria;
17 – Recursos, Processos e Objetivos: remete a uma alocação, planejamento e determinação, vislumbrando que:
a) Existem evidências e critérios para realizar a auditoria
b) Os critérios da auditoria são relevantes e precisos
c) A auditoria é documentada
d) Auditoria é planejada
e) Auditoria é um sistema
f) Auditoria deve ter um propósito, um objetivo e um escopo definidos
g) Auditoria deve ser factível e possibilitar o atingimento dos objetivos propostos
18 - Cliente: objetiva o desdobramento, a implementação e o feedback, onde:
a) Os auditores são qualificados e competentes
b) Os métodos aplicados são adequados e confiáveis
c) As evidências da auditoria são coletadas e verificadas
d) Os dados verificados na auditoria considerados relevantes, válidos e divulgáveis são relatados
19 - Princípios Gerais de um Sistema de Auditoria, considerar efetivamente:
a) Objetividade e Independência
b) Qualidade, Sustentabilidade e Confiabilidade da auditoria devem estar asseguradas
c) Auditoria estruturada com foco na melhoria contínua
Fonte: XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção - Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002 - ENEGEP 2002 ABEPRO 1
Podemos observar, então, que esses 19 itens acima elencados, com seus resumos, mostram claramente todos os Ambientes da Auditoria de Operações de Gestão, o que tende a evidenciar a importância de cada item, especificamente.
CONCLUSÃO
As Principais Aplicações de Auditoria nas Operações Logísticas (não confundir com as Principais Funções nas Operações Logísticas – conforme explicitado na INTRODUÇÃO acima) observa seus tópicos principais e as suas aplicabilidades que buscam a fundamentação do tema ora em abordagem – Auditorias nas Operações Logísticas – elencados em tópicos que visam fundamentar a abordagem do presente artigo. Neste tópico, há uma abordagem, apenas, dos seus itens relacionados, os quais podem ser encontrados na referência indicada como “fonte das informações” aqui indicada:
Fonte: XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção - Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002 - ENEGEP 2002 ABEPRO 1
Concernente aos Ambientes da Auditoria de Operações Logística, como segundo e último item do artigo ora desenvolvido, procuramos sintetizar os tópicos relacionados a esses ambientes, onde, cada item explicita, conceitualmente referidos tópicos, abrangendo 19 itens a estes relacionados.
Concluindo, vale frisar que no próximo artigo, dando sequência ao tema Auditoria nas Operações Logísticas, veremos o “Check-list” para Auditorias Logísticas (particularmente de CD). Isso irá encerrar o tema abordado totalizando 5 artigos(Artigos I, II, III, IV e V), os quais estão sendo disponibilizados, artigo por artigo, pela Coordenação de Artigos do Minuto Logístico.
Colaboração: Prof. Luiz Geraldo de Souza Moura
Os artigos de colunistas são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião da equipe do portal Minuto Logístico.
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Professor Universitário há 34 anos, ex-membro da Comissão de Logística do Conselho Regional de Administração (CRA/RJ) e de Núcleos Docentes Estruturante (NDE) em Curso Superior de Tecnologia em Logística e em Administração. Administrador de Empresas; Pós-Graduado (“Lato-Sensu”) em Administração e Gerência Empresarial; Bacharel em Ciências Administrativas (Administração de Empresas) e em Ciências Jurídicas (Direito); Consultor Empresarial nas áreas de Administração de Material e Patrimônio; Administração de Produção e Logística Empresarial Integrada (Supply Chain Management); Direito Societário; Logística Empresatial; Meio Ambiente (Auditoria Ambiental, Educação Ambiental, Legislação Ambiental e Sistema de Gestão Ambiental-SGA). Palestrante convidado em eventos Universitários e Empresariais. Ex-funcionário da PETROBRÁS (De 1963 a 1992) (Aposentado), lotado na Administração Central, Serviço de Material, tendo atuado como Assessor, Instrutor e Inspetor (Auditor) na Área de Administração de Material.
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